Nos dias 26
e 27 de novembro de 2013 nas escolas publicas foi aplicado o SARESP (sistema de
avaliação de rendimento escolar do estado de São Paulo). Objetivo da prova, avaliar
o rendimento escolar, porém até que ponto essa prova é realmente avaliativa?
Estou no
terceiro ano do ensino médio então realizei a prova minhas impressões sobre
ela, Ate uma criança de 5 anos consegue realizar a prova com êxito. A prova foi
o que eu chamaria de ridícula, uma semana antes foi realizado o vestibular
FUVEST (que classifica os alunos para USP e Santa casa) a prova continham
questões bem formuladas, conteudistas enquanto o SARESP as questões eram
nojentas evidenciando que o governo não acredita no próprio sistema de ensino
já que essa prova e aplicada principalmente nas escolas publicas. E no meu caso
(terceiro ano do ensino médio), tinham o mesmo publico alvo com objetivos
distintos, entretanto deveriam ter o mesmo nível de questões e não foi o que
aconteceu.
Essa
avaliação classifica a escola em números. Números, os mesmos números que
aparecem nas propagandas eleitorais onde afirmam que a “educação publica, está
melhor” nos resta questionarmos qual método foi usado para gerar essa nota? O
Brasil realmente melhorou. Ou o parâmetro usado foi o que realmente mudou? Se
ampliarmos esse pensamento poderemos usar para definir a nova classe media
antigamente o que definia essa classe, atualmente classe média é quem vive em famílias com renda per capita de R$ 291 a R$
1.019. Mas só isso realmente a define? O professor José Afonso azzon, da
Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) disse:
“Nossa pesquisa se baseia em cerca de 38 critérios diferentes, que vão desde o tipo de residência da pessoa, acesso à água, esgoto, grau de instrução, tipo de trabalho a quantos contribuem para a renda da casa. Nosso critério de renda também é diferente. O governo usa renda corrente (salário) declarada e as pessoas mentem. Nós usamos renda permanente, que envolve bens, patrimônio e investimentos”
Cabe a nós avaliar se estamos
sendo condicionado a pensar, e que talvez sejamos apenas um “balancete
maquiado” para que vejamos apenas o que lhes convém.
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